29.7.10


Primeiro Saramago, agora António Feio.
Portugal está cada vez mais pequenino. Tanto reduzido em talento capazes de ver sem duas palas nos olhos.
Fica a obra para aqueles que não se esquecerão.


28.7.10

Regresso Parte 2


1. Ando demasiado preguiçosa para escrever por aqui. Ao ponto de ter pensado voltar ao twitter mas cheguei à conclusão que 140 caracteres também é pouco. Oh well...

2. Vou tentar resumir brevemente os últimos tempos.

3. Fui ver a Regina Spektor

4. Conheci a Regina Spektor

5. Conheci a Regina Spektor e entrei no camarim dela.

6. Conheci a Regina Spektor, entrei no camarim dela e fiquei o mais starstruck possível o que me fez fazer uma figura de idiota monumental.

7. Conheci a Regina Spektor, entrei no camarim dela, fiquei o mais starstruck possível o que me fez fazer uma figura de idiota monumental mas não me importo muito pois trocámos um abraço sentido (vamos todos partir do pressuposto que a parte do "sentido" foi recíproco).

8. Conheci a Regina Spektor, entrei no camarim dela, fiquei o mais starstruck possível o que me fez fazer uma figura de idiota monumental mas não me importo muito pois trocámos um abraço sentido (vamos todos partir do pressuposto que a parte do "sentido" foi recíproco) e nem me passou pela cabeça apalpar-lhe as mamas como sempre prometi. Shame on me.

9. R.I.P. Dan Cho

10. Fui ao Alive! e vi Florence e Faith No More pela segunda vez e comprovei que o ditado que diz para não voltares ao sítio onde uma vez foste feliz é FALSO.

11. Tenho uma relação amor-ódio com o Verão.

12. Humm conheci a Regina Spektor, já disse?

13. Tenho saudades das noites no Porto.

14. Prometo ser mais assídua por aqui nos próximos tempos.

23.5.10

Divindade.



Por umas horas vai deixar de ser Regina no Céu e eu na Terra para passar a ser Regina no palco e eu na plateia. Dia 1 de Julho vai ser um dia, na mais verdadeira acepção da palavra, sublime.

15.5.10

THIS IS A GIFT.




Sabes, Cidade, que esta semana o teu sangue é negro porque te corre nas
artérias a rapaziada de capa e batina.

Sabes, Cidade, que nesta semana é por ti que se alinham nas margens das
ruas as mães e os padrinhos, os irmãos mais novos e as lágrimas dos avós.
Sabes que é por ti que se lançam no ar os ramos de flores, que se enfeitam
os carros, que se afinam as guitarras portuguesas e os cavaquinhos. Sabes que é
por ti que cantamos. Sabes que é em teu nome que brindamos.

Sabes, Cidade, que é para ti que nesta semana se agitam fileiras de malta
em alvoroço, que é por ti que se levantam no ar estandartes de todas as cores,
que é por ti que eles se abraçam, se comovem, que neles se entranham palavras de
ternura e saudade.

Sabes que no fim da noite, Cidade, no silêncio de cada quarto, no abandonar
da sebenta, no despir das capas e batinas, é de ti que eles se lembram.
Lembra-te deles também, Cidade nossa!


Magnum Consilium Veteranorum



A vocês, Família ISCAP, do mais novo ao mais velho, devo uma eternidade de nada penosa gratidão por todas as vivências que me proporcionaram este ano. Desde os choros aos delírios de alegria, poderia viver uma vida inteira alimentar-me destas memórias. A vocês que me fizeram correr nas veias a loucura e que na ausência de descanso me encheram de lições. A vocês que me pintaram de azul e vermelho mascarado de preto. A vocês em quem recuso reconhecer saudade. A vocês que me enchem o peito de amor e afecto:

Um simples e ridículo de tão infímo que é perante a grandeza do que realmente sinto,

Obrigada.

13.5.10

Ser ou não ser.


Whether 'tis nobler in the mind to suffer the slings and arrows of outrageous fortune or to take arms against a sea of troubles, and by opposing end them?
To die, to sleep...no more.
And by a sleep to say we end the heart-ache and the thousand natural shocks that flesh is heir to. 'Tis a consummation devoutly to be wish'd.
To die, to sleep.
To sleep, perchance to dream. Ay, there's the rub! For in that sleep of death what dreams may come when we have shuffled off this mortal coil, must give us pause. There's the respect that makes calamity of so long life.

SHAKESPEARE

24.4.10

«Make plans with your other hand.
Dream without concession.»

11.4.10

We're chained.




Eu sou a Sara e ela é a Cláudia. Quando a Sara diz para se ter calma a Cláudia diz esfola. Quando a Sara deveria dizer não, não diz e a Cláudia chama-a a razão e diz-lhe que ela deveria dizer não. Quando a Sara diz que certa situação não é grave, Cláudia diz que é o fim do Mundo. Quando a Sara tem que fazer alguma coisa a Cláudia diz-lhe que ela tem que fazer. A Sara é 8, a Cláudia é 80. A Sara às vezes irrita bastante a Cláudia mas a Cláudia não consegue ficar chateada com a Sara porque a Sara a faz rir logo a seguir, a Cláudia às vezes irrita a Sara mas aconteça o que acontecer a Sara não quer ficar chateada com a Cláudia. A Sara está a escrever este texto porque se sentiu bastante emocionada com o texto que a Cláudia escreveu sobre ela, a Cláudia na mesma situação não escreveria porque acharia ser demasiado previsível. A Cláudia ama a Sara e não pode viver sem ela. A Sara é bastante feliz ao lado da Cláudia. As virtudes da Cláudia amenizam os defeitos da Sara e as virtudes da Sara amenizam os defeitos da Cláudia. A Sara escreveu o nome Sara e Cláudia 37 vezes até agora porque realmente acha que Sara e Cláudia ficam mesmo bem juntas.

Improváveis.